Árvore da vida, Cabala, Tarô, Árvore do Mundo, Árvore de Gênesis
Tarô & Kabbalah: Os Caminhos da Árvore da Vida
Confeccionado em fibra com o desenho em cobre
ARVORE DA VIDA / CABALA: ÁRVORE DA VIDA - Símbolo da criação, fecundidade e imortalidade, ela representa a ligação entre céu, terra e submundo.
A Árvore da Vida era vista como a mãe primordial, um elemento feminino que
gerava e distribuía a vida e tinha ainda o dom de atribuir a palavra.
O mito universal da Árvore da Vida, também chamada de Árvore do Mundo ou Eixo do Mundo (Axis Mundi), está relacionado com a gênese do Universo, da Humanidade e do Conhecimento.
A sua simbologia está também ligada ao sacrifício e à cruz em grande parte das mitologias religiosas de vários povos do Mundo, como os Maias, os Nórdicos ou os Hindus.
A Árvore da Vida dos assírios é a mais conhecida entre todas as árvores sagradas e está associada à Ishtar, deusa da fertilidade e da destruição.
E é da mitologia desse povo da Mesopotâmia que surge a Árvore da Vida dos babilônios, dos egípcios, dos hebreus e dos islâmicos.
É dela que evolui também a Árvore do Paraíso que consta na Bíblia,
também conhecida como Árvore do Gênesis - a versão cristã.
Na Idade Média europeia, a Árvore da Vida estava ligada ao mito do paraíso eterno, uma visão partilhada pela tradição de todos os povos indo-europeus e que veio a ser representada nas tradições de toda a Europa como a Árvore das Fadas da tradição celta ou a macieira de Avalon.
Nas mitologias clássicas grega e romana abundam as representações de mulheres divinas e deusas transformadas em árvores.
Toda a sabedoria da Kabbalah está resumida em um diagrama conhecido como Árvore da Vida.
São 32 os Caminhos de Inteligências - basicamente 10 Estações (as esferas) e 22 Caminhos de Ligação entre elas.
A Kabbalah Hermética é um grande corpo filosófico e psicológico, de caráter teórico e prático, com um vasto complexo de simbolismos alquímico-astrológicos.
Para colocá-lo em termos um tanto simples, a Árvore da Vida é um diagrama que descreve as leis universais da realidade. Como um fractal, a Árvore da Vida é uma emanação eterna do princípio divino: é macrocosmo e microcosmo. Ele vive e respira dentro de cada ser humano e, juntos, todos nós formamos os galhos de sua árvore. Seu eco existe dentro e fora de nós.
Os caminhos sinuosos tecidos por seus ramos e raízes é como o espírito e a energia viajam para se manifestar como matéria. Se você seguir seu caminho para baixo, encontrará o corpo e nosso inconsciente, e se o seguir para cima, encontrará a fonte divina da alma e de nosso eu superior. É o projeto da criação; e é uma metáfora para a riqueza de nossas vidas interiores.
Todo o diagrama consiste em 10 nós e 22 caminhos que conectam cada um dos nós. Existem muitas correspondências entre cada um desses nós e caminhos, mas vamos manter nossa discussão sobre eles limitada ao tarô. Humildemente admitimos que qualquer tentativa que fizermos para explicar e decifrar a Árvore da Vida, um assunto oculto profundamente complexo, sempre será insuficiente.
A Árvore da Vida consiste em 10 nós e 22 caminhos entre os nós. Por os Arcanos Maiores, vamos nos concentrar nos 22 caminhos. Discutiremos os nós na próxima seção do artigo, quando falarmos sobre os Arcanos Menores.
Os caminhos que conectam um nó a outro são caminhos que representam as lições aprendidas em uma jornada ou os requisitos espirituais necessários para atravessar para o próximo nó. Coletivamente, esses 22 caminhos são conhecidos como o Caminho da Serpente e representam a jornada do buscador que anseia por retornar ao divino. À medida que a serpente percorre esse caminho, ela também passa pela cura do espírito. A pessoa trilha o Caminho por meio do autodesenvolvimento consciente de seu mundo interno.
Se você já é versado em tarô, talvez já saiba que os Arcanos Maiores refletem algo conhecido como a Jornada do Louco. Os 22 caminhos da Árvore da Vida são apenas mais uma lente para ver a Jornada do Louco. Estas cartas contam a história da evolução espiritual da humanidade para a iluminação e individuação ou, em termos alegóricos, representam o retorno da alma da matéria ao divino por meio do cultivo consciente do eu. Se você está familiarizado com a filosofia de Alvor em relação ao tarô, tudo isso soará muito familiar para você.
